¿Crisis de confianza? Una observación de los indicadores de percepción de corrupción en Brasil, 2011-2023
DOI:
https://doi.org/10.70254/controlvisible.2025.5.71Palabras clave:
Opinión pública; corrupción; democracia; confianza institucional.Resumen
El artículo analiza la evolución de la percepción de la corrupción en Brasil entre 2011 y 2023, con base en datos de Datafolha, IPEC y Latinobarómetro. A partir de las manifestaciones de junio de 2013 y de la Operación Lava Jato, la corrupción pasó a ocupar un lugar central en el debate público, siendo frecuentemente señalada como uno de los principales problemas del país. El análisis pone de manifiesto cómo este tema ha oscilado en importancia a lo largo de los gobiernos de Dilma Rousseff, Michel Temer y Jair Bolsonaro, influido por las crisis económicas, los escándalos políticos y la cobertura mediática. Durante los mandatos de Dilma y Temer, la corrupción fue ampliamente mencionada; ya en el gobierno de Bolsonaro, perdió protagonismo frente a temas como la salud y la economía, sobre todo a causa de la pandemia de Covid-19. La investigación del IPEC en 2022 refuerza la desconfianza generalizada de la población en las instituciones, con especial destaque negativo para el Congreso Nacional. Según el estudio, la percepción de la corrupción refleja más el desencanto con la democracia y la representación política que la presencia objetiva de prácticas ilícitas. El artículo concluye destacando la importancia de las medidas de transparencia, el fortalecimiento institucional y la educación ciudadana para reconstruir la confianza de la sociedad en las instituciones democráticas.
Métricas
Descargas
Referencias
Almada, M. P., Amorim, P. K., Pinho, M. D., & Silva, C. R. de S. (2022). A transparência do Executivo Federal brasileiro: uma comparação entre os governos Dilma Rousseff e Jair Bolsonaro. Opinião Pública, 28(1), 169–199.
Araújo, C. M., Costa, S. F., & Fittipaldi, Í. (2016). Boa noite, e boa sorte: determinantes da demissão de ministros envolvidos em escândalos de corrupção no primeiro governo Dilma Rousseff. Opinião Pública, 22(1), 93–117. https://doi.org/10.1590/1807-0191201622193
Baptista, É. A., Telles, H., Fraiha, P., Abreu, A., & Mesquista, F. (2015). Mídia e escândalos políticos: efeitos sobre a percepção da corrupção. Media e Jornalismo, 179-197. https://fabricadesites.fcsh.unl.pt/polocicdigital/wp-content/uploads/sites/8/2017/03/2015_15_midia-e-escandalos-politicos.pdf
Baptista, É. A. (2018). Corrupção política e avaliação de governo: o caso da Lava Jato. Aurora: revista de arte, mídia e política, 11(32). https://revistas.pucsp.br/index.php/aurora/article/view/38307
Baquero, M., de Castro, H., & Ranincheski, S. (2016). (Des)confiança nas instituições e partidos políticos na constituição de uma democracia inercial no Brasil: o caso das eleições de 2014. Política & Sociedade, 15(32), 9-38. https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/2175-7984.2016v15n32p9
Bastos, P. P. Z. (2017). Ascensão e crise do governo Dilma Rousseff e o golpe de 2016: poder estrutural, contradição e ideologia. Revista de Economia Contemporânea, (21)2, e172129. https://doi.org/10.1590/198055272129
Braz, M. (2017). O golpe nas ilusões democráticas e a ascensão do conservadorismo reacionário. Serv. Soc. Soc., São Paulo, (128), 85-103. https://doi.org/10.1590/0101-6628.095
Carleial, L. M. da F. (2015). Política econômica, mercado de trabalho e democracia: o segundo governo Dilma Rousseff. Estudos Avançados, 29(85). https://doi.org/10.1590/S0103-40142015008500014
Chauí, M. (2013, junio 27). As manifestações de junho de 2013 na cidade de São Paulo. Teoria e Debate, Ed. 113. https://teoriaedebate.org.br/2013/06/27/%EF%BB%BFas-manifestacoes-de-junho-de-2013-na-cidade-de-sao-paulo/
Chaves, Á. G. de O. (2022). Prisões preventivas da Lava Jato: uma análise empírica e crítica de seus fundamentos. Ed. São Paulo, SP: Amanuense.
Damgaard, M. (2018). Cascading corruption news: explaining the bias of media attention to Brazil's political scandals. Opinião Pública, 24(1), 114-143. https://doi.org/10.1590/1807-01912018241114
Datafolha. (2021) https://media.folha.uol.com.br/datafolha/2021/12/20/P2ri345r2353IV9ns894-343402iSP1x2r21_AVaoBrzl.pdf (Acessado em 7 de maio de 2025)
Dweck, E., & Teixeira, R. A. (2017). A política fiscal do governo Dilma e a crise econômica. Texto para Discussão 303 do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Echegaray, F. (2001). O papel das pesquisas de opinião pública na consolidação da democracia: a experiência latino-americana. Opinião Pública, 7(1), 60–74. https://doi.org/10.1590/S0104-62762001000100004
Fidelis, F., & Lopes, F. M. (2015). Jornadas de Junho de 2013: formas de mobilização online e a ação de ativistas em Brasília por meio do Facebook. Universitas: Arquitetura e Comunicação Social, 12(1), 37-53. https://doi.org/10.5102/uc.v12i1.3381
Filgueiras, F. (2009). A tolerância à corrupção no Brasil: uma antinomia entre normas morais e prática social. Opinião Pública, 15(2), 386–421. https://doi.org/10.1590/S0104-62762009000200005
Gohn, Maria da Glória Marcondes (2016). Manifestações de protesto nas ruas no Brasil a partir de Junho de 2013: novíssimos sujeitos em cena. Rev. Diálogo Educ., 16(47), 125-146.
Gomes, E. P. M., & Alencar, C. N. de. (2019). A mídia como ator político: uma análise de textos da revista veja sobre casos de corrupção política. Alfa: Revista de Linguística (São José do Rio Preto), 63(1), 81–111. https://doi.org/10.1590/1981-5794-1904-4
Limongi, F. (2023). Operação impeachment: Dilma Rousseff e o Brasil da Lava Jato. Editora Todavia.
Lynch, C., & Cassimiro, P. H. (2022). O populismo reacionário: ascensão e legado do bolsonarismo. Editora Contracorrente.
Medeiros, J., & Buarque, B. B. (2020). Legado Olímpico em Questão-Megaeventos na Cidade do Rio de Janeiro e as Controvérsias em Torno dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Revista de Gestão e Negócios do Esporte (RGNE), 5(2), 110-130. https://doi.org/10.11144/Javeriana.papo25.ilsm
Mendonça, R. F. (2018). Dimensões democráticas nas Jornadas de Junho: reflexões sobre a compreensão de democracia entre manifestantes de 2013. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 33(98), e339707. https://doi.org/10.1590/339707/2018
Moisés, J. Á. (2005a). A desconfiança nas instituições democráticas. Opinião Pública, 11(1), 33–63. https://www.scielo.br/j/op/a/xymhYmLZdKYkpmDbwqzj44S/?format=pdf&lang=pt
Moisés, J. Á. (2005b). Cidadania, confiança e instituições democráticas. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, n. 65, 71–94. https://doi.org/10.1590/S0102-64452005000200004
Nicolau, J. (2020). O Brasil dobrou à direita: Uma radiografia da eleição de Bolsonaro em 2018. Editora Zahar.
Petrarca, F. R., & Filgueiras, C. H. (2024). Do voluntarismo político ao populismo jurídico: a gramática da operação Lava Jato nas mídias sociais. Opinião Pública, 30(1), 1–31. https://doi.org/10.1590/1807-0191202430120
Power, T., & Jamison, G. (2005). Desconfiança política na América Latina. Opinião Pública, 11(1), 64–93, https://www.scielo.br/j/op/a/jV6pyLnCYRYwRp4bGwJpZMF/?format=pdf&lang=pt
Scherer-Warren, I. (2014). Manifestações de rua no Brasil 2013: encontros e desencontros na política. Caderno CRH, 27(71), 417-429. https://doi.org/10.1590/S0103-49792014000200012
Souza, J. (2016). As manifestações de junho e a cegueira política das classes. In: A tolice da inteligência brasileira: ou como o país se deixa manipular pela elite. São Paulo: Leya.
Tatagiba, L. (2018). Entre as ruas e as instituições: os protestos e o impeachment de Dilma Rousseff. Lusotopie, 17, 112-135. https://doi.org/10.1163/17683084-12341714
von Bülow, M., & Dias, T. (2019). O ativismo de hashtags contra e a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Revista Crítica de Ciências Sociais, 120, 5-32. https://scielo.pt/pdf/rccs/n120/n120a01.pdf
Descargas
Publicado
Licencia
Derechos de autor 2025 Control Visible

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Cómo citar
